Ministério da Saúde reduz quarentena para sete dias em casos leves de Covid-19

Se paciente estiver assintomático e tiver teste negativo ao quinto dia, também estará liberado do isolamento.

Ministério da Saúde reduz quarentena para sete dias em casos leves de Covid-19

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (10), a redução da quarentena de dez para sete dias para pessoas com casos leves e moderados de Covid-19.

Se no quinto dia o paciente estiver sem sintomas respiratórios ou febre e não ter feito o uso de medicamentos há 24 horas, ele poderá realizar a testagem. Caso o resultado seja negativo, o isolamento pode ser encerrado. Com o resultado positivo, a quarentena deve continuar até o décimo dia.

“A nossa mensagem principal é que o isolamento é de sete dias, se ele não quis testar no quinto e tiver sem sintomas no sétimo, ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar. Recomendamos manter até o décimo”, explicou o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

A pasta recomenda a todos que forem liberados da quarentena a utilização de máscaras do tipo N95 ou PFF2, evitar aglomerações e não realizar viagens até o décimo dia após o diagnóstico da doença.

A decisão, de acordo com Medeiros, foi tomada com base nas experiências dos Estados Unidos e do Reino Unido.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA reduziu, em 27 de dezembro, o tempo de quarentena de dez dias para cinco dias em pessoas sem sintomas. Mas o uso de máscara deve ser mantido perto de outras pessoas por pelo menos mais cinco dias.

Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19

  • 1 de 10

    O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações

    Crédito: Cassiano Psomas/Unsplash
  • 2 de 10

    Use máscara o tempo todo

    Crédito: Getty Images
  • 3 de 10

    Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo

    Crédito: Conscious Design/Unsplash
  • 4 de 10

    Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão

    Crédito: Nathan Dumlao/Unsplash
  • 5 de 10

    Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo

    Crédito: Sven Mieke/Unsplash
  • 6 de 10

    O lixo produzido precisa ser separado e descartado

    Crédito: Kinga Lopatin/Unsplash
  • 7 de 10

    Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70%

    Crédito: Nathan Fertig/Unsplash
  • 8 de 10

    Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária

    Crédito: Daniel Hansen/Unsplash
  • 9 de 10

    Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo

    Crédito: Bermix Studio/Unsplash
  • 10 de 10

    Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores

    Crédito: Chris Greene/Unsplash
  •  

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que a variante Ômicron causa um número maior de casos, mas que ainda não há dados sobre o aumento de mortes.

Entretanto, foi observado pela pasta que “onde a vacinação caminhou bem não temos uma correspondência entre o número de mortes proporcionais ao aumento de casos”, alegou Queiroga.

“Como o Brasil avançou muito em relação à campanha de vacinação, nós podemos vislumbrar um cenário parecido com o que acontece nesses países”, analisou.

(*Com informações de Carol Brito, da CNN)