Em Goiás: Motorista denuncia que médico do Exército o agrediu e atirou para o alto durante briga no trânsito

Em Goiás: Motorista denuncia que médico do Exército o agrediu e atirou para o alto durante briga no trânsito

 Gravação mostra quando homem dá um soco no rosto do condutor e, em seguida, tira arma da cintura, em Goiânia. Caso deve ser investigado internamente pelo Exército Brasileiro.

Um motorista de 27 anos, que preferiu não ter a identidade divulgada, foi agredido no trânsito após uma batida entre o retrovisor do carro que ele dirigia e o de outro veículo, em Goiânia. Vídeo feito pela namorada do condutor mostra quando um homem se aproxima do carro em que estavam, dá um soco no rosto do motorista, tira uma arma da cintura e atira para cima duas vezes.

 O motorista agredido afirma que o médico do Exército Pablo Paolo Bollauf é o autor da agressão.

Por meio de nota, o Exército informou que “tomou conhecimento do fato, na manhã de terça-feira, 23 de fevereiro de 2021, envolvendo o médico Pablo Paolo Bollauf, militar do Exército Brasileiro” e que, “diante disso, foi aberto um procedimento administrativo (sindicância) para elucidar as circunstâncias do ocorrido”. 

 Segundo o jovem que foi agredido, tudo aconteceu na tarde de domingo (21), quando voltava de uma chácara. Ele disse que os retrovisores do carro dele e do agressor colidiram e que, em seguida, o homem desceu do carro para discutir.

    “O retrovisor dele bateu no retrovisor do meu carro. Ele passou muito rápido e bem junto ao meu carro. Na hora, eu tomei aquele susto e, imediatamente, eu dei aquela buzinada. Foi aí que ele fechou o carro dele no meu e já desceu no jeito que você vê no vídeo: agressivo e me xingando”, contou.

Na gravação é possível ver quando o homem chega discutindo com o jovem e, em seguida, dá um soco no motorista, que desata o cinto de segurança. Nesse momento, o homem que está de fora do carro tira uma arma da cintura e atira para cima duas vezes antes de voltar ao próprio carro.

O jovem contou que registrou um boletim de ocorrência sobre o caso na Polícia Civil para que seja investigado. 


Com informações G1 Goiás.