Perita criminal baleada em Caldas Novas teria forjado próprio atentado, diz PC

Ela confessou a prática e o homem que cometeu o atentado também confirmou a ação.

Perita criminal baleada em Caldas Novas teria forjado próprio atentado, diz PC

A Polícia Civil de Goiás, por meio da equipe do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas e da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), concluiu que a perita criminal Káthia Mendes Magalhães, diretora da Polícia Científica de Caldas Novas, no Sul de Goiás, teria forjado o próprio atentado.

O caso aconteceu na última quinta-feira (10), quando a perita foi baleada dentro de seu carro na GO-213, na saída da cidade em direção a Rio Quente. Ela foi atingida com um disparo na altura da clavícula e passou por cirurgia.

Investigações do caso da perita criminal baleada em Caldas Novas

De acordo com a Polícia Civil, algumas testemunhas informaram que teriam sido procuradas há cerca de um mês pela perita com a proposta de forjar um atentado contra ela para facilitar sua remoção. Como as testemunhas não aceitaram, o plano não foi executado.

Após o crime, um ex-servidor que trabalhava com ela, confessou ter atirado contra a perita a pedido dela. Ele utilizou um revólver calibre .32 que lhe foi entregue pela mulher no dia do atentado forjado. A arma estava apreendida para realização de perícia.

Em nota, a corporação afirmou que, depois do atentado, o homem retornou ao posto da SPTC em Caldas Novas, e guardou a arma no armário utilizando uma chave que foi fornecida pela própria perita. A arma foi apreendida pelas equipes da Polícia Civil no local por ele indicado, dentro do Posto de Atendimento da SPTC em Caldas Novas, que era coordenado pela perita.

 

À polícia, a diretora confessou ter planejado o ataque a si mesma, além de apresentar mais detalhes da ação. A arma utilizada no crime e o celular da investigada foram apreendidos.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito policial será finalizado e encaminhado ao Judiciário.

Em nota, a Polícia Científica disse que “de forma alguma coaduna com condutas desta natureza” e que os envolvidos vão responder pelos atos no âmbito criminal e na Corregedoria de Polícia. As penas podem chegar a mais de 12 anos de prisão, além da possibilidade de perda do cargo.

 

Via Dia Online