Pai e mãe social são indiciados por estupro de vulnerável contra 3 meninas, em Goiás

Pai e mãe social são indiciados por estupro de vulnerável contra 3 meninas, em Goiás

A Polícia Civil de Goiás concluiu uma investigação que resultou no indiciamento de um pai e uma mãe social suspeitos de estupro de vulnerável contra três filhas socais, em Valparaíso, na região do Entorno do Distrito Federal.

De acordo com a corporação, a operação foi instaurada após denúncia anônima registrada em 2009, pelo disque 100. À época, o relato versou sobre um orfanato local envolvendo os pais sociais das meninas. Quando os abusos ocorreram as vítimas possuíam entre 9 e 14 anos.

Relatos das vítimas apontaram que elas eram agredidas várias vezes pelos pais sociais, além de sofrerem violência psicológica. Uma das meninas, de 9 anos, era obrigada a fazer todo o serviço de casa e chegou a perder um dedo após prender em uma máquina industrial de lavar roupas. Além disso, ela também era estuprada quando ficava de “castigo”.

Estupro de vulnerável

Conforme as apurações da Polícia Civil, um dos autores aproveitava-se da ‘brincadeira’ de fazer cócegas nas meninas para passar a mão nos seios e no corpo delas. Relatos ainda apontam que, um segundo pai social, atualmente falecido, coloca as meninas no colo e as fazia pedir benção e dar um selinho nele. Ele também passava a mão nas meninas com auxílio do primeiro investigado.

 

Segundo a Polícia Civil, a investigação foi concluída e resultou no indiciamento da mãe e do pai social, pela prática do crime estupro de vulnerável. Apesar da conclusão da presente investigação, conforme os depoimentos das vítimas e testemunhas, existem outras vítimas ocultas e com receio de denunciar. Por isso, foi iniciada a Operação Sleepers, para buscar novos elementos sobre a materialidade e autoria envolvendo crianças e adolescentes.

Pai e mãe social

Pais e mães sociais são responsáveis por educar e cuidar de crianças, adolescentes e jovens que por diversos motivos tiveram seus vínculos familiares fragilizados ou rompidos, seja por negligência, discriminação, abuso e exploração, por exemplo.

A atividade é regulamentada pela Lei 7.644/87 e tem como objetivo propiciar ao menor as condições familiares ideais para seu desenvolvimento e reintegração social.

 

 

 

Via Dia Online.