Manifestantes estão deixando acampamento em Brasília, diz Exército

Manifestantes estão deixando acampamento em Brasília, diz Exército

Manifestantes protestam contra a vitória de Lula desde o fim das eleições; na foto, o acampamento ao lado do QG do Exército, em Brasília 28.dez.2022 (quarta-feira) - 21h16

O Centro de Comunicação Social do Exército disse nesta 4ª feira (28.dez.2022) que os manifestantes acampados em volta do Quartel General de Brasília “têm deixado o local de forma espontânea”

Em um comunicado, a corporação informa que acompanha diariamente as atividades dos manifestantes contrários aos resultados das eleições  e ajuda a desmontar as estruturas deixadas para trás pelos que foram embora. Leia a íntegra da nota ao fim da reportagem.

Também afirmaram que as ações são coordenadas em conjunto com o governo do Distrito Federal. Os manifestantes se concentram na área do Setor Militar Urbano. 

Na 3ª feira (27.dez) o futuro ministro da Justiça, Flavio Dino, havia informado que os acampamentos estavam em processo de desmonte. O governo do DF também disse que o plano era desmontar as estruturas montadas ainda nesta semana. 

Dino também disse esperar uma desmobilização voluntária dos acampamentos até 1º de janeiro, data da posse presidencial. Caso contrário, uma 2ª possibilidade seria a desmobilização compulsória: “Espero que essa desativação se estenda a todo o território nacional para que a lei seja cumprida”

O abandono dos locais divulgado pelo Exército se dá 3 dias antes da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para domingo (1º.jan.2023). 

Desde que o petista venceu a disputa contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), os manifestantes se juntaram em frente aos quartéis de todo o Brasil. Eles discordam do resultado das eleições e pedem “intervenção federal”

PODERDATA

Segundo pesquisa PoderData realizada de 11 a 13 de dezembro, 32% apoiam as manifestações realizadas em frente a quartéis, enquanto mais da metade dos eleitores (57%) são contrários aos atos. Outros 11% não souberam responder.

Com informações Poder 360.