Polícia investiga perfis falsos que fazem apologia aos crimes de Lázaro

Alguns desses perfis usam nome e fotos do criminoso associados a “matador”.

Polícia investiga perfis falsos que fazem apologia aos crimes de Lázaro

Perfis falsos criados nas redes sociais para fazer apologia aos crimes cometidos por Lázaro Barbosa, de 32 anos, estão sendo investigados pela Polícia Civil de Goiás. Alguns desses perfis usam nome e fotos do criminoso associados a “matador”.

O criminoso está sendo procurado por cerca de 275 policiais há 11 dias na região de Cocalzinho de Goiás. Ele é suspeito de matar uma família em Ceilândia, no Distrito Federal e de executar vários crimes em ao menos três estados (veja lista abaixo).

As investigações aos perfis falsos que fazem apologia ao crime está sob responsabilidadeda delegada Sabrina Leles, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc). Segundo a chefe de polícia, uma ocorrência foi registrada na última sexta-feira (18) com base em postagens feitas em uma rede social. Sabrina afirma que a pena por fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime varia de três a seis meses de detenção, ou aplicação de multa.

Crime cibernético

A delegada afirma que a partir do momento que algum perfil na internet faz apologia, exalta ou ressalta esses crimes cometidos por Lázaro, se torna um crime e deve ser investigado.

A operação envolvendo mais de 200 agentes, criada para buscar Lázaro, completa 11 dias neste sábado (19). A polícia procura pelo criminoso dentro de rios e matas e afirma que o criminoso se esconde com facilidade, por ser caçador.

Visualização

O titular da Secretaria de Segurança Pública, Rodney Miranda, afirmou na noite da última sexta-feira (18) que acredita ter visto Lázaro durante buscas na região de Cocalzinho de Goiás. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele foi visto em um chiqueiro, mas fugiu novamente pela vegetação.

“A visualização foi de longe. Tenho quase certeza que eu cheguei a vê-lo a 1 km de distância do outro lado de um vale. A movimentação dele foi de uma pessoa que estivesse ferida nas pernas, mas não deu para ver o resto”, declarou.

 


Com informações Mais Goiás.