Itaú tem lucro de R$ 5,4 bilhões no primeiro trimestre, alta de 59,2%

Resultado veio melhor do que o esperado por analistas. No mesmo período do ano passado, o banco registrou lucro de R$ 3,401 bilhões.

Itaú tem lucro de R$ 5,4 bilhões no primeiro trimestre, alta de 59,2%

O banco Itaú informou nesta segunda-feira (3) que registrou lucro líquido contábil de R$ 5,414 bilhões no primeiro trimestre de 2021, o que representa um crescimento de 59,2% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 3,401 bilhões).

Já o lucro líquido recorrente do banco, que exclui fatores extraordinários no trimestre fiscal, somou R$ 6,398 bilhões, acima do apurado no primeiro trimestre de 2020 (R$ 3,912 bilhões).

O resultado dos três primeiros meses do ano veio melhor do que o esperado. Os analistas consultados pela Refinitiv estimavam lucro líquido recorrente de R$ 5,753 bilhões.

Diante do lucro melhor, o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (como o banco remunera o acionista) foi de 18,5% no primeiro trimestre, um aumento de 5,7 pontos percentuais em relação aos primeiros três meses de 2020.

Carteira de crédito

A carteira de crédito do banco somou R$ 906,4 bilhões no primeiro trimestre, acima do apurado no mesmo período do ano passado (R$ 788,3 bilhões).

A carteira de crédito para a pessoa física totalizou R$ 261,3 bilhões, enquanto no segmento de micro, pequenas e médias empresas foi de R$ 128,3 bilhões. Para as grandes companhias, o montante chegou a R$ 279 bilhões.

    "O ambiente de juros baixos, combinado à demanda dos clientes, resultou na concessão de R$ 10,3 bilhões em crédito imobiliário para pessoas físicas e de R$ 6,6 bilhões em financiamento para veículos no primeiro trimestre, aumentos de 216% e 39,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020", observou o banco em nota.

O custo do crédito, que inclui a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), recuou 59,2% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 4,1 bilhões.

Inadimplência

A taxa de inadimplência superior a 90 dias ficou 2,3% no período encerrado em março. O resultado observado foi menor do que o apurado no mesmo período de 2020 (3,1%), mas representou uma estabilidade em relação aos últimos três meses de 2020 (2,3%).


Com informações G1 Economia.