Homem é indiciado por apresentar atestado médico falso para faltar ao trabalho no Ano Novo, em Caldas Novas
Documento tinha carimbo com nome de médico, mas com número de registro errado e sem assinatura. Profissional disse que não atende na unidade há sete anos.
Um homem foi indiciado pela Polícia Civil por apresentar um atestado médico falso para faltar ao trabalho no último réveillon, em Caldas Novas, sul do estado. O próprio patrão desconfiou da autenticidade do documento e fez a denúncia. Investigação apontou erros no atestado apresentado que comprovaram a fraude.
O documento foi apresentado no dia 30 de dezembro. Nele, constava que o paciente teria passado por uma consultada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo necessários dez dias de repouso devido a uma gripe.
O nome do indiciado não foi divulgado e, com isso, o g1 não conseguiu identificar a defesa dele até a última atualização dessa reportagem.
O atestado tinha o timbre da unidade de saúde e um carimbo com o nome de um médico da cidade. Porém, não tinha assinatura do profissional.
Atestado médico falso apresentado por trabalhador em empresa de Caldas Novas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Ao ser ouvido pela polícia, o médico que teve o nome usado disse que não atendia mais na UPA há cerca de sete anos e que não tinha consultado aquele paciente na data apontada, pois estava viajando. Além disso, o número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina que estava no carimbo estava errado, contendo um dígito a mais.
A UPA informou à polícia que não há registro do suposto paciente na unidade no dia registrado no atestado médico. O g1 entrou em contato com a prefeitura da cidade pedindo um posicionamento sobre o caso, mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem.
Ao ser interrogado, o homem disse que apresentou o documento à empresa, mas ficou em silêncio ao ser questionado sobre a doença e veracidade do atestado.
O homem vai responder em liberdade pelo crime de uso de documento público falso. A pena pode chegar a seis anos de prisão e multa.
Com informações g1 Goiás.
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