Em Goiás: Após 30 anos foragido condenado por estuprar irmãs, amarrá-las com arame farpado e jogá-las em rio é preso
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Até a publicação desta reportagem, não conseguimos descobrir quem representa a defesa do preso para pedir uma posição sobre o caso. À Polícia Civil, ele disse não ser a pessoa procurada, ficou em silêncio ao ser interrogado e a corporação investiga se ele assumiu a identidade de outras pessoa.
Homem preso em Aporé; segundo a PM, ele foi condenado por ter estuprado duas irmãs e matado uma em MG
O homem foi preso na quarta-feira (18), após troca de informações entre policiais, como explicou o capitão da PM Flávio Borges. Ainda de acordo com ele, o preso em Goiás era o terceiro e último procurado pelo crime.
"Foram três pessoas que cometeram o crime. À época, os outros dois foram presos. Porém, ele estava foragido há mais de 30 anos e estava [se escondendo] em Aporé. Por meio de compartilhamento de informações, nossa equipe do Batalhão Rural chegou a essa residência e conseguiu localizar o indivíduo", contou.
Segundo o capitão, o crime foi cometido em 1992, causando espanto e revolta, devido à crueldade dos atos cometidos pelos autores.
"Duas adolescentes foram amarradas com arame farpado e jogadas dentro de um rio. Uma sendo salva por pescadores e a outra vindo a óbito. Passado algum tempo, esse mesmo trio cometeu novamente essa mesma atrocidade", contou.
Suspeita de falsa identidade
Segundo o delegado Marlon Luz, que recebeu o preso na delegacia de Jataí, o homem preferiu ficar em silêncio ao ser questionado sobre o crime que teria cometido há 30 anos em Minas Gerais.
No entanto, em conversa informal com investigadores, ele teria admitido que pegou uma certidão de casamento de um conhecido, chamado José Pereira da Silva e a usou para fazer uma nova identidade no Mato Grosso do Sul.
"Conseguiram contato com a família desse José, que era ligado ao senhor Valderico, e eles apresentaram uma certidão de óbito dele de 2017", contou o delegado.
Ainda de acordo com Marlon, uma investigação está em andamento para confirmar a identidade do preso com base em dados de outros estados.
"A Polícia Militar trouxe a esposa dele até a delegacia e ela contou que o marido cometeu um crime em Minas Gerais, depois veio para Goiás e que, em seguida, ela foi com os filhos. Desde então, ela disse que é proibida de chamá-lo de Valderico e que os próprios filhos foram criados chamando-o de José", completou o delegado.
Via Valle Notícias.
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