Eike Batista apresenta ‘supercana’ em evento agro, em Goiânia
"Estamos prontos para trocar a cana plantada no Brasil", disse empresário ao Mais Goiás.

Na manhã desta terça-feira (17), Eike Batista apresentou sua ‘supercana’ durante a AgroVem, em Goiânia. Presidente do grupo EBX, o empresário revelou 17 variedades da supercana, desenvolvidas ao longo de 20 anos de pesquisa, que “promete revolucionar o setor agro no Brasil”.
“Essa supercana foi desenvolvida nos últimos 20 anos. Hoje estamos prontos para, literalmente, trocar a cana plantada no Brasil por 17 superespécies. Supercanas que desenvolvemos e que serão plantadas desde o Nordeste até o Paraná, porque no Brasil a cana não nasce em todo lugar, né?”, disse Eike ao Mais Goiás.
Ainda segundo ele, a supercana é uma “provocação” aos empresários do agro e da mineração. “É para pensarem fora da caixa, pensar grande e sempre buscar eficiência. Jacaré que não presta atenção, vira bolsa Louis Vuitton. Isso vale para qualquer empresário que não esteja atento às inovações que estão vindo aí. Está acontecendo muita coisa e eu vou apresentar algumas dessas inovações aqui”, afirmou.
Durante a AgroVem, além de mostrar a supercana, Eike Batista falou sobre projetos que já realizou e sobre os próximos passos. “Estou trazendo tecnologia e inovação que vão ajudar a fazer uma revolução na produtividade de tudo que se produz no agro.”
A aposta na supercana marca também o retorno definitivo do empresário aos negócios, após quase uma década longe dos holofotes. No fim de fevereiro, ele revelou ter garantido um investimento de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,95 bilhões) para o novo empreendimento.
O que é a “supercana”
O projeto tem como foco principal o uso da matéria-prima para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e embalagens biodegradáveis, além de outros produtos sustentáveis.
Apesar da empolgação de Eike Batista, o anúncio da supercana foi visto com certa desconfiança por parte de nomes da indústria canavieira. Segundo matéria da BBC, publicada em abril deste ano, o setor já investiu em pesquisas semelhantes no passado e acabou abandonando parte dessas iniciativas por não serem consideradas economicamente viáveis.
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