Advogado de Flávio Bolsonaro, Wassef é barrado no STF porque não comprovou vacinação
Frederick Wassef foi ao Supremo em razão do julgamento de processo que envolve o senador. Desde o dia 3, STF liberou acesso ao público, mas passou a exigir comprovante de vacinação.
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O advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), teve a entrada barrada nesta terça-feira (30) no Supremo Tribunal Federal porque não apresentou certificado de vacinação contra a Covid.
Nesta terça, Wassef foi ao STF em razão do julgamento de um processo que envolve o senador. Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do tribunal rejeitou uma ação do Ministério Público do Rio e manteve o foro privilegiado do parlamentar no caso das chamadas "rachadinhas".
Ao reabrir o acesso ao público externo, no último dia 3, o Supremo passou a exigir a apresentação do comprovante de vacinação. Quem não estiver vacinado, tem de apresentar um teste negativo para Covid realizado até 72 horas antes. O uso de máscaras de proteção facial e o distanciamento social são obrigatórios.
De acordo com a norma, será bloqueada a entrada para quem não se enquadrar nesses critérios e ainda tiver temperatura corporal superior a 37,7 graus ou apresentar sintomas sugestivos de infecção pela Covid-19.
Wassef chegou a informar que estaria presencialmente no STF para acompanhar o julgamento.
O STF informou que o advogado não foi autorizado a ingressar nesta terça no tribunal "por não apresentar o comprovante de vacinação, exigido a todos que frequentam o tribunal, conforme o artigo 4º da Resolução 748/2021. Informado pela segurança de que poderia participar de forma online, o advogado foi receptivo às regras".
Após o julgamento, Flávio Bolsonaro e Wassef começaram a conceder uma entrevista coletiva no Senado, mas encerraram depois de os repórteres insistirem no questionamento sobre o comprovante de vacinação do advogado.
"A pauta é sobre o mérito da decisão do STF. Em outro momento a gente faz perguntas dessa natureza", disse Wassef. "Isso [Wassef ser barrado] não tem nada a ver com o assunto", afirmou o senador.
Depois, os dois entraram sem máscaras no plenário do Senado, embora a Casa exija o uso da proteção.
Via G1.
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